Entrevista a Marta Lourenço

1. O que pensas do trabalho realizado pela equipa até ao momento?
Penso que até ao momento a equipa, treinador e jogadoras, desenvolveu um bom trabalho técnico; Em relação ao trabalho de equipa, acho que tivemos os nossos problemas e divergências, algumas delas que danificaram por momentos o ambiente do grupo, mas conseguimos sempre ultrapassar tudo e continuar a fazer um bom trabalho.

2. No último jogo (contra a equipa de Pombal) a equipa voltou a vencer, mas não teve uma exibição muito positiva. Apontas alguma razão para a equipa não mostrar consistência?
Creio que a equipa, independentemente das jogadoras que estavam em campo, fez um bom jogo até ao incidente com a jogadora de Pombal, (à qual desejo as melhoras) porque arrefecemos e perdemos toda a concentração, o que depois se reflectiu bastante na parte seguinte do jogo e nos prejudicou. Nesta altura houve pouca calma por parte do treinador, apesar de depois a equipa ter voltado a concentrar-se e o jogo ter voltado à normalidade.

3. Só falta um jogo, contra a equipa de Leça, e em casa perdemos por 16 pontos. Acreditas ser possível vencer o jogo por 17 pontos, para em caso de igualdade de derrotas ficarmos na frente e assim passarmos à próxima fase?
Acho que temos todas as capacidades para isso, a equipa (treinador e jogadoras) sabe que é capaz, basta querermos, termos calma, acreditarmos, lutarmos e trabalharmos em equipa. Devemos encarar o jogo com a máxima tranquilidade e concentração para que o jogo corra como toda a equipa deseja.

4. É habitual perguntarem aos atletas se conseguem conciliar o basquete com os estudos. O que acontece no teu caso?
Consigo conciliar os estudos com o basquete, mas por vezes tenho de abdicar de um treino, quando o meu calendário de estudos é mais apertado, mas geralmente tenho tempo suficiente para as duas coisas.

5. “Basket é vida!” como interpretas esta afirmação? Concordas?
Penso que tudo depende de pessoa para pessoa, depende do que leva cada um a praticar este desporto. Concordo com esta frase, sem que quem ama o Basquete tem a sua vida a girar em volta deste desporto.

6. Nem sempre alcançar os objectivos é uma tarefa fácil. Estabeleces, enquanto jogadora de basquetebol, os objectivos que queres atingir em cada época? Se surgirem obstáculos, como reages?
Para cumprir os objectivos que estabeleço luto sempre, com tudo o que tenho. Quando surgem obstáculos, tenho resolvê-los eficazmente e tento fazê-lo com toda a calma possível ( mesmo que por vezes isso seja mesmo complicado).

7. Completas a tua 3ª época na Pt como jogadora de basquetebol. Dentro da família PT, quais as pessoas que te marcaram mais até hoje? Como jogador (PT) tens algum favorito?
Na família PT, as pessoas que mais me marcaram até hoje foram a D. Adelaide, a nossa seccionista, que tem sempre uma boa disposição disponível para quem precisa. Está sempre pronta para tudo, sempre no lugar certo à hora certa. Também me marcou a atleta Sofia Monteiro, que tem a grande capacidade de conseguir conciliar os seus estudos, os treinos da equipa da qual é treinadora e os seus próprios treinos, e para o conseguir é mesmo necessário uma grande força de vontade e boa disposição que nem todos têm. A minha jogadora favorita , que eu tento seguir tanto a nível como a nível de personalidade e responsabilidade, é a capitã da minha equipa, Adriana Baptista.

8. Gostarias de deixar alguma mensagem à equipa, família PT em geral ou aos visitantes do blog?
Gostaria de deixar ficar presente a todos que tenho orgulho de ser do Clube PT e não de outro qualquer, e que me orgulho bastante do lugar que conseguimos ou conseguiremos alcançar esta época.

Entrevista à atleta sub-16 Marta Lourenço.