“É preciso ter os pés bem assentes no chão”. A sentença é de João Santos, respondendo às críticas que já se fazem ouvir ao comando técnico da selecção após as derrotas com a Estónia e a Macedónia nesta campanha de apuramento para o Europeu de 2009.“Os resultados dos últimos 2 anos foram históricos e fruto do trabalho de 6 anos e não desses dois”, explica o ex-jogador do Valladolid, recordando alguns factos que, defende, andam esquecidos: “Continuamos a ser Portugal, país com uma liga que não é profissional e um lote de jogadores limitado a aparecer nas camadas jovens. Temos de ter os pés assentes no chão e, sobretudo, é preciso ter tempo para trabalhar com este treinador.”
“Tempo” é uma palavra repetida algumas vezes por João Santos. Segundo o extremo, este é um bem valioso para um grupo novo que está ainda a assimilar as ideias de um novo técnico. “Não quer dizer que não tenhamos objectivos concretos. Estamos a lutar para o apuramento do Eurobasket de 2009, mas temos de ter noção que as coisas demoram a ser assimiladas”. No final, sobressai a ideia de grupo: “Ganhamos todos e perdemos todos e não é o treinador que joga, somos nós.”
(retirado do planeta basket)
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